Formada no 3ºBPM, soldado Gracy Kelly é a única policial militar feminina da Copes
A área da caatinga, apesar de ser considerada uma das regiões mais inóspitas do Brasil, despertou o interesse da jovem soldado Gracy Kelly Lima de Oliveira, de 23 anos, incorporada na Polícia Militar no ano de 2013. Ela é a segunda policial militar entrevistada pela Assessoria de Comunicação da PM para o Especial Semana da Mulher, que traz uma série de matérias com exemplos de policiais militares femininas que se destacam em suas atividades nas diversas áreas da instituição.
Gracy integra atualmente o efetivo da Companhia de Operações Policiais Especiais do Sertão (Copes), com sede no município de Piranhas, sendo a única mulher destacada na Companhia.
A Copes foi criada em março de 2014, após convênio firmado entre a Polícia Militar e a Prefeitura de Piranhas. Neste período, Gracy ainda estava no Curso de Formação de Praças (CFP), em Arapiraca, e foi voluntária para frequentar o Estágio de Operações em Área de Caatinga, que selecionaria os futuros integrantes da Companhia recém-criada. O estágio foi realizado nos municípios de Piranhas e Olho d’Água do Casado, durante 20 dias. Nele, os 25 alunos, entre os quais estava a soldado Gracy, passaram por intenso treinamento com a rigidez e vigor das aulas práticas, que exigiam excelente condicionamento físico e constante superação de limites.
Natural de Aracaju, Gracy conta que o início da carreira policial militar trouxe grande novidade em sua vida. Entrar na corporação, estar longe de casa e já participar de um estágio com tamanha exigência, para ela, foi uma grande oportunidade e também um desafio.
“Naquele momento me senti desafiada, era um misto de ânimo e determinação, e também de medo e receio diante do novo. Respirei fundo e abracei com vontade aquela missão, seria uma das primeiras que eu teria na PM. Demonstrei o interesse em participar do estágio e ficamos 20 dias seguidos na Caatinga, experimentando todas as dificuldades da região”, contou.
“O estágio serviu não só para testar os nossos limites, mas também nos preparou para enfrentar a criminalidade naquele bioma. A Copes foi criada para auxiliar o policiamento das Unidades que atuam na região sertaneja de Alagoas e mantém seu foco de trabalho no combate direto ao crime organizado, narcotráfico, roubos a instituições financeiras, tráfico de drogas e porte ilegal de arma. Ao final do estágio, nos sentimos capacitados e decididos que aquele trabalho seria a nossa contribuição para a segurança pública do Estado. Retornei à Arapiraca, conclui o CFP e, então formada, passei a atuar na Companhia do Sertão”, explicou.
Vocação
Durante a entrevista, a soldado Gracy recordou como se deu a sua escolha pela profissão. Ela lembra que desde criança sentia admiração pelas viaturas, pela farda e pelo trabalho da PM.
“Quando criança, lembro que ficava olhando as viaturas e achava aquele trabalho o máximo. Para mim, os policiais eram como super-heróis. Ao entrar na PM, além de realizar um sonho, havia passado da situação de defendida a defensora. Como policial, temos esse sentimento de que protegemos, o instinto de que somos defensores da sociedade. Tinha conseguido entrar e agora o esforço era para que desempenhasse da melhor forma o meu papel, minha vocação”, relatou.
Gracy acrescenta que ao entrar na PM, além da realização profissional, estava consolidando as conquistas da mulher, cujo ingresso na corporação foi proibido até o ano de 1988.
“Eu me sentia colaborando no combate ao posicionamento de que polícia não é lugar de mulher, de que temos papéis pré-determinados ou que não podemos executar algumas atividades. Conquistamos o nosso espaço e hoje somos respeitadas pelas profissionais que somos e mesmo que ainda exista o preconceito, respondemos com o nosso trabalho, arriscando a nossa vida no combate à criminalidade, da mesma forma que os homens”, completou.
Gracy integra atualmente o efetivo da Companhia de Operações Policiais Especiais do Sertão (Copes), com sede no município de Piranhas, sendo a única mulher destacada na Companhia.
A Copes foi criada em março de 2014, após convênio firmado entre a Polícia Militar e a Prefeitura de Piranhas. Neste período, Gracy ainda estava no Curso de Formação de Praças (CFP), em Arapiraca, e foi voluntária para frequentar o Estágio de Operações em Área de Caatinga, que selecionaria os futuros integrantes da Companhia recém-criada. O estágio foi realizado nos municípios de Piranhas e Olho d’Água do Casado, durante 20 dias. Nele, os 25 alunos, entre os quais estava a soldado Gracy, passaram por intenso treinamento com a rigidez e vigor das aulas práticas, que exigiam excelente condicionamento físico e constante superação de limites.
Natural de Aracaju, Gracy conta que o início da carreira policial militar trouxe grande novidade em sua vida. Entrar na corporação, estar longe de casa e já participar de um estágio com tamanha exigência, para ela, foi uma grande oportunidade e também um desafio.
“Naquele momento me senti desafiada, era um misto de ânimo e determinação, e também de medo e receio diante do novo. Respirei fundo e abracei com vontade aquela missão, seria uma das primeiras que eu teria na PM. Demonstrei o interesse em participar do estágio e ficamos 20 dias seguidos na Caatinga, experimentando todas as dificuldades da região”, contou.
“O estágio serviu não só para testar os nossos limites, mas também nos preparou para enfrentar a criminalidade naquele bioma. A Copes foi criada para auxiliar o policiamento das Unidades que atuam na região sertaneja de Alagoas e mantém seu foco de trabalho no combate direto ao crime organizado, narcotráfico, roubos a instituições financeiras, tráfico de drogas e porte ilegal de arma. Ao final do estágio, nos sentimos capacitados e decididos que aquele trabalho seria a nossa contribuição para a segurança pública do Estado. Retornei à Arapiraca, conclui o CFP e, então formada, passei a atuar na Companhia do Sertão”, explicou.
Vocação
Durante a entrevista, a soldado Gracy recordou como se deu a sua escolha pela profissão. Ela lembra que desde criança sentia admiração pelas viaturas, pela farda e pelo trabalho da PM.
“Quando criança, lembro que ficava olhando as viaturas e achava aquele trabalho o máximo. Para mim, os policiais eram como super-heróis. Ao entrar na PM, além de realizar um sonho, havia passado da situação de defendida a defensora. Como policial, temos esse sentimento de que protegemos, o instinto de que somos defensores da sociedade. Tinha conseguido entrar e agora o esforço era para que desempenhasse da melhor forma o meu papel, minha vocação”, relatou.
Gracy acrescenta que ao entrar na PM, além da realização profissional, estava consolidando as conquistas da mulher, cujo ingresso na corporação foi proibido até o ano de 1988.
“Eu me sentia colaborando no combate ao posicionamento de que polícia não é lugar de mulher, de que temos papéis pré-determinados ou que não podemos executar algumas atividades. Conquistamos o nosso espaço e hoje somos respeitadas pelas profissionais que somos e mesmo que ainda exista o preconceito, respondemos com o nosso trabalho, arriscando a nossa vida no combate à criminalidade, da mesma forma que os homens”, completou.
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