Vídeo mostra ROCAM perseguindo e prendendo criminosos

Por Redação 01/03/2015 21h09
Por Redação 01/03/2015 21h09
Vídeo mostra ROCAM perseguindo e prendendo criminosos
Foto: TV Replay
Um vídeo divulgado no facebook mostra uma guarnição da Ronda Ostensiva Com Apoio de Motocicletas (ROCAM), da Polícia do Paraná, perseguindo e prendendo dois criminosos. As imagens mostram dois indivíduos em uma motocicleta que não obedecem à ordem de parada dada pelos policiais.

Ao perceberem que não adianta tentaria escapar da ROCAM, um dos homens pula da moto ainda em movimento e tenta se esconder em uma residência, mas também é capturado.

O policiamento com motocicleta torna mais ágil o atendimento às ocorrências, já que com esses veículos os policiais conseguem “driblar” o trânsito nas ruas e avenidas dos centros urbanos.

Apesar de maior eficiência, o serviço policial em ROCAM expõe o policial a um risco maior do que quando é utilizada uma viatura convencional, seja por sofrer quedas ou até mesmo em uma situação de troca de tiros, já que na motocicleta não há como se abrigar.

Mesmo com todos os riscos que correm patrulhando com motocicletas, os policiais de ROCAM não estão inclusos no Projeto de Lei 2.865/2011, de autoria do senador Marcelo Crivella, que garante adicional de 30% de periculosidade para mototaxistas, motoboys e motofretistas em todo o país.

A Lei foi sancionada em junho de 2014 e, em seu discurso, a presidente Dilma Rousseff disse que a “medida é justa, necessária e um direito desses trabalhadores, que enfrentam diversos perigos e até risco de vida”.

Com esse pronunciamento, a presidente parece desconhecer que os policiais colocam em risco suas vidas durante a execução do serviço policial militar, seja ele em ROCAM ou em quaisquer outras modalidades.

Diante dessa situação, ficam algumas perguntas:

Por que Policia Militar não têm direito a adicional noturno como tantos outros profissionais que exercem suas funções durante a noite?

Por que Vigilantes e Guardas Municipais recebem adicional de periculosidade e as polícias não têm esse direito?

Será que as associações militares de Alagoas irão responder? Esperamos que sim.