Equipes de som automotivo realizam passeata para garantir direitos, em Arapiraca

Por Redação 23/02/2015 08h08
Por Redação 23/02/2015 08h08
Equipes de som automotivo realizam passeata para garantir direitos, em Arapiraca
Foto: Equipe B13 Sound Car
Equipes de som automotivo realizam uma passeata pacífica, na manhã desta segunda-feira (23), com saída do Lago da Perucaba e percurso até o Bosque das Arapiracas. A ação é um protesto por não haver apoio dos poderes públicos de Arapiraca aos eventos promovidos pelos grupos e tem o intuito de despertar as autoridades para que seja consolidado um local apropriado para a prática que acontecia nas imediações do Lago da Perucaba.

Segundo o organizador do movimento, as equipes foram impedidas pelas autoridades locais de realizar as competições, que eles têm como hobby. Desde então, os grupos têm buscado uma resposta junto aos órgãos de segurança pública, para que os eventos voltem a ser realizados em um local que não incomode a população.

“Precisamos de apoio para realizar nossos eventos em local e dia apropriados, das 15h às 22h. Sou organizador de eventos de sons automotivos, mas também não sou a favor de quem incomoda os moradores da cidade. Gostaria de um espaço para que possamos dar continuidade ao que gostamos de fazer”, ratificou Igor Bará.

As equipes apontam que ocorrem outros shows particulares a cada quinze dias no Lago da Peruca e há a presença de duas ou três guarnições da Polícia Militar para fazer a segurança do grupo, no entanto não há apoio para as equipes de som automotivo. “Tiraram a gente, mas tá tendo festa”, completou.

Igor Bará afirma que já procurou o presidente da Câmara de Vereadores de Arapiraca, Márcio Marques, que afirmou ter interesse em conversar com a prefeita Célia Rocha para que seja definido um local adequado para os eventos e competições de som automotivo, que geralmente reúnem mais de 200 pessoas.

Igor Bará ainda disse ao Portal Já é Notícia que durante a passeata haverá apenas um carro de som com um locutor anunciando as reivindicações do grupo e que os carros dos integrantes estarão com as malas abertas e sons desligados. As manifestações com cartazes ou faixas ficarão a critério dos que participarem do movimento.

Bará ainda explica que a equipe tem buscado apoio. "Estamos realizando uma carreata passiva, para mostrar às autoridades que não somos bandidos, estamos apenas querendo nos divertir. Procurei a Secretaria de Cultura para que disponibilizasse um local e que, se necessário cobrasse uma taxa para a prefeitura, mas não obtive êxito", afirmou.
 

 


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