TJ emite nota sobre envolvimento de servidor no repasse de armas para criminosos e policiais

Por Redação 19/12/2014 12h12
Por Redação 19/12/2014 12h12
TJ emite nota sobre envolvimento de servidor no repasse de armas para criminosos e policiais
Foto: Divulgação
O presidente do Tribunal de Justiça de Alagoas, desembargador José Carlos Malta Marques, emitiu nota de esclarecimento sobre o envolvimento de um servidor do Poder Judiciário no repasse de armas para policiais e criminosos de Alagoas. No texto, o magistrado explica que não compactua com nenhuma atitude ilegal praticada por quem quer que seja, muito menos por funcionário do TJ.

Ainda de acordo com a nota, o Judiciário aguarda o prosseguir das investigações, com a comunicação oficial dos fatos que resultaram no decreto de prisão de Gilberto Pitágoras, durante uma operação realizada pela Polícia Civil, na manhã desta sexta-feira (19).

Entenda o caso

Uma operação deflagrada pela Polícia Civil, na manhã desta sexta-feira (19), em Maceió e cidades do interior de Alagoas, prendeu um funcionário do Tribunal de Justiça de Alagoas (TJ/AL). O servidor, identificado como Gilberto Pitágoras, é suspeito de roubar armamentos do depósito do órgão e repassá-los para policiais e criminosos.

Segundo a polícia, Pitágoras já foi chefe da Central de Custódia de Armas e Munições do TJ. Ele foi preso em casa, por oficiais do Tático Integrado de Grupos de Repressão Especial (Tigre), que cumpriram mandado de prisão.

A assessoria de comunicação do TJ/AL informou que a corregedoria do órgão deverá se pronunciar sobre o caso.

As investigações descobriram que pelo menos 200 armas foram roubadas em pouco mais de um ano. A operação, denominada “Teorema”, foi deflagrada na capital e nos municípios de Penedo, Pariconha e Delmiro Gouveia.

Policiais do Tigre cumpriram 19 mandados de prisão. Além do funcionário do TJ, foram presas ainda outras três pessoas, entre elas policiais.

Nota emitida pelo TJ/AL

Em relação aos fatos noticiados nesta sexta-feira (19), envolvendo servidor do Poder Judiciário de Alagoas, a Presidência do Tribunal de Justiça (TJ/AL) esclarece que não compactua com nenhuma atitude ilegal praticada por quem quer que seja, muito menos por funcionário dos seus quadros. A Presidência aguarda a comunicação oficial dos fatos que resultaram no decreto de prisão para então definir que providências legais serão impostas ao acusado.


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