Advogado da família da PM Izabelle aciona MP para investigar perícia

Por Redação com G1 Alagoas 27/11/2014 15h03
Por Redação com G1 Alagoas 27/11/2014 15h03
Advogado da família da PM Izabelle aciona MP para investigar perícia
Foto: Divulgação
O advogado da família da soldado Izabelle Pereira, morta durante serviço dentro de uma viatura da Radiopatrulha, da Polícia Militar, acionou o Ministério Público do Estado de Alagoas (MP-AL) nesta quinta-feira (27) para apurar a perícia no corpo da militar feita pelo Instituto Médico Legal (IML) e a conduta do Hospital Geral do Estado (HGE), que não localizaram projéteis no corpo da vítima.

Os projéteis que vitimaram Izabelle só foram localizados após a exumação solicitada pelo delegado que investiga o caso. O procedimento foi realizado por um perito da Polícia Federal (PF).

Por causa disso, o advogado Thiago Pinheiro encaminhou um requerimento ao MP, solicitando à promotoria uma rigorosa apuração sobre a perícia, que segundo ele, foi falha e incompleta. "Essa falha foi comprovada com o resultado da exumação, que encontrou três projéteis no corpo dela e os laudos deles antes diziam que não haviam projéteis", explicou.

Pinheiro afirma que um advogado sócio está lidando com a parte de processos de danos morais no caso, mas não sabe dizer ainda se pretende processar o estado em relação à perícia.

As assessorias de comunicação do HGE e do IML informaram que só vão se pronunciar sobre o caso após serem notificados oficialmente. A Polícia Federal afirmou que a reconstituição da morte da soldado deve ser realizada no mês de dezembro.
Linha do inquérito

A divulgação do exame de comparação balística dos três projéteis que foram encontrados no corpo da soldado Izabelle Pereira dos Santos, morta em agosto por uma rajada de tiros de submetralhadora, não interfere na linha de investigação do caso, segundo o delegado Lucimério Campos, responsável pelo inquérito.

De acordo com o delegado, como o resultado apontou que os projéteis encontrados no corpo da militar eram da submetralhadora usada por ela durante as rondas, o caso continua sendo tratado sob hipótese de homicídio culposo, que é quando não há a intenção de matar. 


 Curta a página oficial do Já é Notícia no Facebook e acompanhe nossas notícias pelo Twitter.