Mulheres vítimas da violência em AL: número pode chegar a 5 mil em 2014

Por Redação com Gazetaweb 27/11/2014 13h01
Por Redação com Gazetaweb 27/11/2014 13h01
Mulheres vítimas da violência em AL: número pode chegar a 5 mil em 2014
Foto: Divulgação
Cerca de 3 mil denúncias de violência doméstica foram protocoladas, entre os meses de janeiro e junho de 2014, nas cidades de Maceió e Arapiraca. Os casos são relacionados aos mais diversos tipos de agressões, como física, moral, psicológica, patrimonial e sexual que têm mulheres como vítimas. Apesar do alto número, não há o quantitativo dos casos confirmados e nem das pessoas detidas por conta desses crimes.

As informações foram repassadas pela superintendente de Promoção dos Direitos e de Políticas para as Mulheres, Solange Viégas, que participou, na manhã desta quinta-feira (27), no Palácio República dos Palmares, do lançamento da Central Integrada de Atendimento à Mulher em Situação de Violência – Rede Mulher.

Durante a solenidade, a secretária de Estado da Mulher, da Cidadania e dos Direitos Humanos, Nadja Lessa, destacou que a previsão é que até o final do ano, o número de mulheres agredidas no estado chegue a 5 mil. Os casos são registrados diariamente em todos os municípios de Alagoas e costumam ser praticados por homens violentos que convivem com as vítimas.

A central, que vai funcionar na Secretaria de Estado da Mulher, da Cidadania e dos Direitos Humanos, tem o objetivo de integrar todas as informações referentes a denúncias de violência contra a mulher, acompanhando todo o processo desde o momento em que a vítima aparece na delegacia. O suporte para a central vai ser dado pelas cidades de Maceió, Maragogi, São Miguel dos Campos, Arapiraca, Delmiro Gouveia e União dos Palmares.

Nesta quinta-feira, também foram inauguradas, simbolicamente, duas casas de passagem que vão acolher as mulheres que fazem denúncias e não podem voltar para o lar, onde seriam obrigadas a conviver com os agressores.

O governador Teotonio Vilela Filho participou da solenidade, destacando que é preciso preservar a identificação das mulheres, que ainda são bastante vulneráveis. 


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