Bope e Gecoc conseguem desarticular uma das principais quadrilhas de tráfico do Estado

Por Redação com Assessoria 23/10/2014 19h07
Por Redação com Assessoria 23/10/2014 19h07
Bope e Gecoc conseguem desarticular uma das principais quadrilhas de tráfico do Estado
Foto: Cortesia leitor
Uma operação realizada pelo Grupo Estadual de Combate às Organizações Criminosas (Gecoc) do Ministério Público Estadual de Alagoas, em parceria com a Secretaria de Estado da Defesa Social e com o Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope) e a 2ª Seção da Polícia Militar, resultou na apreensão de cerca de 32 quilos de maconha e na prisão de três pessoas. O material pertencia ao reeducando Roberto de Oliveira Silva, conhecido como “Chicó”, suspeito de comandar o tráfico de drogas na região do conjunto Lucila Toledo, na Cidade Universitária.

O que mais chamou a atenção do Ministério Público foi o fato de Chicó liderar a quadrilha de dentro do sistema prisional de Alagoas. O preso, que se encontra no módulo IV da Penitenciária Baldomero Cavalcante, voltou recentemente para Alagoas, haja vista que fora transferido para o presídio federal de Catanduvas, no Paraná, em 2009.

Durante a operação, três pessoas foram presas em flagrante delito, dois homens e uma mulher: Renilda Maria de Oliveira Silva, irmã de Chicó; Augusto César Leão Ferreira Filho, o “Téo”, responsável pela boca de fumo; e Kleberson Israel da Silva. Renilda teria vindo a Maceió comprar cerca de três quilos de maconha para revender na região do Agreste do Estado.

No momento da negociação, a casa foi invadida e o Gecoc e a PM deram voz de prisão ao grupo. Também foram apreendidos um revólver calibre 38, uma garrafa de formol e uma balança de precisão. O mandado de busca e apreensão foi expedido pela 17ª Vara Criminal da Capital.

De acordo com o promotor de Justiça Luiz Tenório de Oliveira Almeida, a quadrilha estava sendo monitorada pelo Gecoc há cerca de três meses. “Temos acompanhado constantemente a atuação de presos de alto periculosidade que se encontram no sistema prisional de Alagoas. São pessoas envolvidas não só com o tráfico de drogas, mas também com assaltos a bancos e outras modalidades de crime”, disse Luiz Tenório, que comandou a operação junto com o promotor Alfredo Gaspar de Mendonça Neto.