Organização criminosa ameaça agentes penitenciários, após revista
Agentes penitenciários que atuam em módulos do Sistema Penitenciário de Alagoas apontam que vêm sofrendo ameaças de membros de uma organização criminosa que atua em todo o país e que tem ‘coordenado’ ações dentro de alguns módulos de Alagoas.
A informação foi confirmada na última quinta-feira (18) por um dos agentes penitenciários que atuam no conhecido "Cadeião". Ele afirmou que quatro de seus colegas de profissão foram ameaçados de morte, juntamente com a direção da Casa de Custódia, por não facilitar a presença de drogas, armas e celulares dentro das celas.
De acordo com esse agente, que teve seu nome preservado, as ameaças também estão ocorrendo em outras unidades de Maceió. “Nos sentimos desprotegidos”, afirmou. Acrescentou ainda que quando estavam fazendo a transferência de presos, eles exigiram que os papéis, drogas e celulares fossem com eles, o que foi negado pelos agentes.
“Como negamos, eles deixaram claro que estariam esperando autorização de seus líderes, que estão em São Paulo, para eliminar alguns agentes e a parte da diretoria”, disse.
Foram apreendidos nas celas uma agenda telefônica, cadastro de parceiros e até uma lista de clientes com débito, além de um Livro de Ocorrências, que relata o dia a dia dos presos por um detento ‘plantonista’. Esses papéis foram entregues ao setor de inteligência da Secretaria de Defesa Social, que acompanha o caso.
Segundo o presidente do Sindicato dos Agentes Penitenciários de Alagoas (Sindapen), Jarbas Souza, o sindicato está ciente da situação e pretende pressionar as autoridades para que a integridade física dos agentes seja mantida. Ele afirmou que teme que alguma coisa seja feita só depois que pais de família sejam mortos nas mãos do crime organizado.
O juiz da 16ª Vara de Execuções Penais, José Braga Neto, destacou que ainda não há comprovação de que os presos façam parte de alguma facção criminosa, mas que as investigações continuam. Sobre a entrada de bilhetes e outras regalias aos presos, Braga Neto afirmou que isso é resultado da “falta de efetivo público, população carcerária grande e com fiscalização deficiente”.
O órgão responsável pela segurança do estado, a Seris, informou que continuará a investigação das cartas visando, também, a integridade física dos agentes penitenciários.
A informação foi confirmada na última quinta-feira (18) por um dos agentes penitenciários que atuam no conhecido "Cadeião". Ele afirmou que quatro de seus colegas de profissão foram ameaçados de morte, juntamente com a direção da Casa de Custódia, por não facilitar a presença de drogas, armas e celulares dentro das celas.
De acordo com esse agente, que teve seu nome preservado, as ameaças também estão ocorrendo em outras unidades de Maceió. “Nos sentimos desprotegidos”, afirmou. Acrescentou ainda que quando estavam fazendo a transferência de presos, eles exigiram que os papéis, drogas e celulares fossem com eles, o que foi negado pelos agentes.
“Como negamos, eles deixaram claro que estariam esperando autorização de seus líderes, que estão em São Paulo, para eliminar alguns agentes e a parte da diretoria”, disse.
Foram apreendidos nas celas uma agenda telefônica, cadastro de parceiros e até uma lista de clientes com débito, além de um Livro de Ocorrências, que relata o dia a dia dos presos por um detento ‘plantonista’. Esses papéis foram entregues ao setor de inteligência da Secretaria de Defesa Social, que acompanha o caso.
Segundo o presidente do Sindicato dos Agentes Penitenciários de Alagoas (Sindapen), Jarbas Souza, o sindicato está ciente da situação e pretende pressionar as autoridades para que a integridade física dos agentes seja mantida. Ele afirmou que teme que alguma coisa seja feita só depois que pais de família sejam mortos nas mãos do crime organizado.
O juiz da 16ª Vara de Execuções Penais, José Braga Neto, destacou que ainda não há comprovação de que os presos façam parte de alguma facção criminosa, mas que as investigações continuam. Sobre a entrada de bilhetes e outras regalias aos presos, Braga Neto afirmou que isso é resultado da “falta de efetivo público, população carcerária grande e com fiscalização deficiente”.
O órgão responsável pela segurança do estado, a Seris, informou que continuará a investigação das cartas visando, também, a integridade física dos agentes penitenciários.
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