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Semana 002 - Humildade faz bem para você e para sua empresa!

Por Sala de Negócio 18/01/2018 09h09
Por Sala de Negócio 18/01/2018 09h09
Semana 002 - Humildade faz bem para você e para sua empresa!
Foto: Divulgação
Fala pessoal! Tudo bem com vocês?

Antes de iniciar esta jornada escrita, gostaria de fazer uma breve menção em relação a cronologia dos meus posts. Algumas pessoas me perguntaram por que no primeiro título deste ano estava escrito “semana 001”, se o mesmo foi publicado na segunda semana do ano. Galera, apesar de estarmos agora na terceira semana, o texto sempre se referirá a anterior, justamente porque os meus textos tem relação aos aprendizados da semana em que a vivenciamos por completo, então, ele segue corretamente a numeração meu queridos!

Iniciando a nossa programação normal, venho através deste trazer o tema à tona já que o mesmo se encontrou extremamente presente e latente nesta semana. E antes mesmo de falar de seus conceitos e sua representatividade, há de se impressionar como este tipo de atitude tão simples e singela se torna uma marca registrada nas pessoas considerando principalmente que esta atual realidade é baseada em ilusões, aparências e poder. Quando comecei a construir na minha mente minhas concepções textuais e por as ideias no bloco de notas do meu celular, acabei por vezes introduzindo para alguns amigos o que teoricamente falaria nesta segunda semana e dentre muitas discussões o mais surpreendente foi a forma como muitos observam e classificam esse tipo de comportamento como escasso, raro e valioso no mundo pós-moderno. Uma característica que é (ou deveria ser) inerente do ser-humano torna-se um diferencial competitivo entre elas. Até onde se saiba (e no que minha mãe me educou) humildade, honestidade e empatia é composto de caráter do ser humano independente de suas condições sociais, religiosas e econômicas seja qual for o discurso a ser apresentado.

Humildade virou quase uma moeda de troca, um bônus de recompensa que você ganha no jogo da vida, mais ou menos como se você conseguisse subir de nível, mesmo que em sua teoria fosse item obrigatório de série. Mas obviamente que tal virtude não é uma carta de RPG* na qual você insere nos momentos de decisões, ela na verdade é uma prática diária de conceitos sobre simplicidade e sobriedade.

E a grande questão é que a prática aqui não leva a perfeição, mas ao aprimoramento contínuo do bom senso, da criação de valores, além de sua formação ética e moral. Saber conhecer seus limites e reconhecer seus erros lhe engradecem, como também de certa forma, nos faz enxergar o mundo de uma maneira mais empática, como em um filme que esta em cartaz desde o fim de dezembro. O “Extraordinário” (título do filme), conta a história de um garoto que passará pela difícil fase de entrar na escola depois de alguns anos estudando em casa pelo fato de possuir uma deformidade na face. Tanto ele quanto sua família passarão por provações sociais, pessoais, profissionais e até amorosas. Falar desse filme é sintetizar em quase duas horas todas as denominações e conceitos sobre humildade e faz apelo ao ser humano a fazer uma autocrítica sobre seus comportamentos e atitudes e apresenta de maneira explícita como a mesma muda não só a pessoa que pratica, mas as que estão envolvidas.

Obviamente que toda essa concepção aplicada colabora com sua vida pessoal e profissional, pois quando falamos de humildade estamos cutucando nosso bendito ego. Convenhamos que não seja fácil aceitar que poderia ter chegado mais cedo no show do cantor que suas primas adolescentes tanto gostam para que elas pudessem ter curtido ao máximo e evitado um chororô automático por um mero atraso de 3 horas (sobre isso falarei um dia sobre importância sobre aquilo que não é importante pra você); ou mesmo reconhecer que deixou a desejar em uma empresa e pedir a oportunidade de uma segunda chance, dar razão a “crush” na DR mesmo sabendo que você não fez por querer. Mas acima de tudo saber ouvir críticas, mesmo que elas sejam de pessoas próximas. Verdade, não é fácil.

Agora amigos, se para uma pessoa a humildade é uma coisa boa, imagine para uma empresa, para seus colaboradores, para seus parceiros e principalmente para seus donos? Imaginem um mundo onde você vai jantar e a comida não está boa e quando você chama o garçom para informar a insatisfação, recebe o agradecimento do dono pelo feedback além de reconhecer e se desculpar pelo ocorrido? Ou quando o empreendedor conhece seu próprio limite de capacidade evitando dar um prazo que o mesmo não conseguiria entregar ao seu cliente? Tratar com o tal substantivo feminino em questão é ter a convicção de que você está fazendo um trabalho de conscientização com todo ecossistema envolvido em seu empreendimento. É possuir a capacidade de entregar aquilo que propõe, de oportunizar a quem precisa, de ser adequado e consequentemente ser sustentável.

Como escrito no site do Wikipédia: “A Humildade é considerada pela maioria das pessoas como a virtude que dá o sentimento exato do nosso bom senso ao nos avaliarmos em relação às outras pessoas”. Ou seja, pratica-la deve ser de forma natural, sem julgamentos para que você ou sua empresa construam um ambiente do bem.

Desta forma humildade é o oposto do excesso. Tudo na vida em exagero faz mal, até a água (tomar dois litros é importante, mas tome dez para você ver). Soberba é a ilusão de algo que precisa ser enaltecido sem necessidade. Todo cuidado é pouco com os limites e refletir como eles podem interferir nas nossas tomadas de decisões futuras pode garantir o sucesso de uma vida mais feliz, mais de boas!

*(jogo narrativo de história do inglês “Role Playing Game” da tradução “jogo de interpretação de papéis”)