Pernambuco surpreendeu a todos, no ano passado, com o anúncio de que a segurança pública do respectivo Estado necessitava de novos integrantes, indicando assim que novos concursos estavam prestes a serem realizados e, o que era abstrato, tornou-se concreto, pois tivemos editais publicados para as Polícias Militar, Civil e Científica, deixando todos os concurseiros de plantão intensamente felizes.

Em Alagoas está acontecendo algo similar. É público e notório que os efetivos da Polícia Militar, Bombeiro Militar, Polícia Civil e do setor Penitenciário estão em baixa, tendo em vista que, por exemplo, para Bombeiro e Agente Penitenciário, tivemos concursos há quase 10 anos e isso, logicamente, influi na manutenção da área no Estado.

Há poucos dias, o chefe do Executivo, Renan Filho, anunciou que alguns editais da área em tela poderão ser publicados nos próximos dias, agilizando assim um processo que era esperado para o segundo semestre do ano que vem.

Apesar da PMAL ter convocado os excedentes do concurso de 2012, há uma carência grande e por este motivo este é o órgão que está mais próximo a lançar edital.

O concurso de 2012 da referida corporação foi bem recheado, tivemos um dos conteúdos mais amplos do país (para o cargo de soldado), até língua estrangeira foi solicitada (afinal de contas moramos num Estado turístico) para o desespero daqueles que só estudam após o edital; consecutivamente, tivemos um baixo índice de aprovados e, atualmente, se tivessem mais, teriam sido também chamados para o curso de formação deste ano.

Mas as expectativas não param por aí. Os outros setores da segurança pública do Estado também poderão participar desta “corrente por servidores”, pois, como citado, há órgão com mais de 10 anos sem concurso. Por isso, o meu palpite é o seguinte: Até o segundo semestre do próximo ano, teremos concursos para a Polícia Militar, Bombeiro Militar e Agente Penitenciário. Apesar do Secretário de Segurança ratificar as palavras do Governador, não arrisco num concurso para a Polícia Civil neste lapso temporal, mesmo sabendo da dificuldade que o este órgão tem relativo à quantidade de membros ativos.

O concurseiro, neste caso, tem dois caminhos: pender para a área de Polícias e Agente Penitenciário, onde temos as matérias básicas (Português, Matemática e Informática) e muitas disciplinas jurídicas, entre as quais Direito Constitucional, Administrativo, Penal e Processual Penal ou mergulhar no mundo dos salva-vidas e estudar as matérias pertinentes a este certame, entre elas Português, Matemática, História (geral e regional), Geografia (geral e regional), e outras que fizeram parte de seu currículo por longos anos na sua vida estudantil.

O interessado a uma das vagas deve, de forma imediata, iniciar os estudos, tendo em vista que são vários assuntos para serem abordados e detalhados. Esperar o edital é o pior erro de quem pensa em ser servidor efetivo. Façam um cronograma de estudo e “metam bronca”. Fazendo isso, você sairá na frente de muitos.

Um abraço e até a próxima!!!!