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QUESTÃO DE JUSTIÇA!

Por Hermes Carvalho 19/06/2015 07h07
Por Hermes Carvalho 19/06/2015 07h07
QUESTÃO DE JUSTIÇA!

De repente um grande balburdio se deu no 3º batalhão de Polícia Militar sediado em Arapiraca, ao saberem que membros desta unidade policial seriam presos de forma preventiva, após vários dias da ocorrência que teve como expoente um advogado que teria sido detido por desacato numa operação Blitz, e ainda teve seu braço supostamente quebrado pela guarnição militar, ou seja, segundo alegações da vítima de abuso de autoridade e ainda foi tratado com truculência.

Mas me causa estranheza, a justiça de nosso Estado ter tomado essa decisão, vários dias após o ocorrido, deixando toda a categoria revoltada e se sentindo anulada pela Justiça.

Desde sempre acusam os policiais de serem corporativistas, mas o que vemos nesse episódio foi o inverso, vemos uma instituição que prima pela Democracia e pelo respeito aos direitos da sociedade, se servir de sua influência para ceifar o direito de ir e vir de profissionais de segurança pública, que estavam unicamente exercendo o seu mister, sob a égide do Estado, vemos também uma grande proteção de seus membros, pela OAB, preocupando-se com a imagem de seus integrantes, em detrimento da honra de pessoas honestas, afinal a imaculada imagem da Ordem dos Advogados não deve ser exposta.

Infelizmente, os policiais sofrem vários tipos de perseguições, das mais diferentes espécies além de serem perseguidos por bandidos, agora surge uma nova situação, que será inegavelmente caracterizada por intolerância das classes.

É bem verdade que os policiais militares em questão estão sendo acusados de abuso de autoridade, após este episódio, mas não podemos esquecer que o nobre advogado, estava com o seu veiculo fora de licenciamento e se negou a entregar as chaves para que o carro fosse colocado no guincho, ficou de bate boca com os policiais, mas a Lei foi feita para o Chico e para o Francisco, não podemos aceitar o tratamento desigual para os iguais, ele como um operador do Direito, deveria se portar como um verdadeiro cidadão, sabendo ele que estava errado em circular com o veiculo atrasado e, não teria nada demais em cooperar com os policiais, mas talvez sendo um “doutor” advogado, seria constrangedor ter que sair de táxi, então preferiu enfrentar os policiais, querendo demonstrar uma autoridade que não tem.

Pelo que vejo temos que voltar aos tempos da idade média, onde a polícia servia para constranger os pobres e ignorantes, tinham que defender os ricos e poderosos como se fossem seus vassalos. Afinal que tipo de polícia queremos? Uma que seja subserviente? Ou uma que tenha a capacidade de pensar e agir, independente de condição social ou intelectual? Que tenha a capacidade de não se sentir inferiorizado pelas classes mais abastadas e não baixe a cabeça quando estiver na sua razão.

Sendo assim, iremos agora publicar a sentença ideal para os policiais envolvidos nessa situação.

“Os militares envolvidos neste caso deverão ser condenados a cinquenta chibatadas cada um, em praça pública, depois as feridas deverão ser lavadas com vinagre e sal, para o capitão comandante da operação, pena capital por enforcamento e para os praças pena capital por fuzilamento, depois as suas casas deverão ser derrubadas e os terrenos salgados com sal grosso, para que não nasça nem capim, e as suas famílias deverão ser excomungadas por três gerações, seus corpos não terão direito a sepultura, tendo seus restos mortais esquartejados e espalhados pelas ruas da cidade, para que sirva de exemplo a outros policiais, para que não façam mais isso e lembrem-se que polícia é para pobres e ignorantes”.


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Hermes Carvalho

Hermes Carvalho Oliveira, arapirquense, Bacharel em Direito, Marketólogo e estudioso em situações de mercado e marketing, foco em marketing politico e eleitoral.
Atua no mercado como consultor na área comercial e marketing de varejo.
Acredito na formação intelectual como transformação da humanidade, sob a ótica da missão, valores e visão.

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