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A Mídia e o Terrorismo...

Por Hermes Carvalho Oliveira 10/01/2015 21h09
Por Hermes Carvalho Oliveira 10/01/2015 21h09
A Mídia e o Terrorismo...
Foto: Divulgação
Na última semana o mundo ficou chocado com um ataque terrorista a um jornal de humor em Paris, onde doze pessoas foram vítimas de um ataque monstruoso e desumano, onde as vístimas eram dez cartunistas que faziam charges bem humoradas do profeta Maomé, e os outros dois policiais franceses que estavam atendendo a ocorrência.

O mundo ficou horrorizado com o sangue frio dos fundamentalistas islâmicos que assassinaram o policial com um tiro à queima roupa. Essa imagem correu o mundo e comoveu a opinião pública global, que deu o aval para que a polícia francesa fizesse o que deveria ser feito, caçar e matar estes abomináveis terroristas saguinários.

Até a imprensa brasileira se disse consternada com o episódio de viloência na França. As principais emissoras deram flashes simultâneos além da corbertura in loco de seus correspondentes.

Quanta hipocrisia, de nossa imprensa, que se faz de consternada, que se mostra indignada com estes atos brutais, mas quando o assunto é Brasil a nossa imprensa, não fica indignada com as mortes dos vários policiais brasileiros, que tombam diuturnamente pelas mãos do crime organizado, ou simplesmente vítimas de uma violência desenfreada, que enfrentamos em nosso país, onde tudo se resolve com morte.

será que todas estas mortes também não são oriundas de um terrorismo ainda não fundamestalista que vem matando inescrupulosamente membros da sociedade bem como vários policiais, que sacrificam a própria vida em defesa de pessoas que ele sequer conhece?

Quando a polícia francesa agiu e matou os terroristas com uma série de disparos de fuzil, onde se tem mais de dois minutos de áudio com o som dos tiros disparados, a nossa imprensa noticiou que a polícia agiu e matou os terrosristas, simples assim.

Confesso que senti falta de jornalistas parciais em seus comentários em dizer que a polícia francesa foi despraparada, que agiu com excesso, que foi corporativista. Senti falta das declarações dos membros dos Direitos Humanos, em defender os jovens mortos pela políca, pois são vítimas de um sistema. Lutam apenas por um ideal de liberdade religiosa.

Mas quando a polícia brasileira age é truculenta, comete excessos, e ainda se pergunta se realmente seria neecssária tal ação. Se esse atentado fosse em terras tupiniquins os terroristas seriam exaltados, transformados em mártires e os nossos policiais execrados em praça pública e transformados em bandidos assassinos e destruidores da democracia e da liberdade de expressão.

Também acompanhei com expectativa os comentários de um grande jornalista alagoano, pois sou seu admirador, para ouvir sua opinião sobre a ação da Polícia Rodoviária Federal que numa troca de tiros com bandidos, onde quatro bandidos tombaram. Mas isso não aconteceu, a propósito, só relembrando: "Quando a PM matou em confronto com bandidos em Guaxuma, os comentários do nobre profissional, foi de forma acalorada e negativa à ação e ainda se levantou o questionamento de como a polícia poderia matar cinco pessoas numa ação policial".

Enxergo ai dois pesos e duas medidas, mas as circuntâncias no Estado talvez fosse outra, agora o Executivo em gestão seja mais forte e defensor das instuições policais, o que pode dar mais credibiidade as ações da polícia e evitar comentários desnecessários e capiciosos.  Não podemos mais tolerar a inversão de valores, os policiais marginalizados e os bandidos pousando de mocinhos, tantas mortes, roubos e violência, e isso é considerado aceitável.

Temos que abrir os olhos e enxergar o óbvio, estamos em uma guerra, com três lados, o bem o mal e a população. Tenho esperança que o bem vença. Chega de querer dizer que o bandido é um coitado vítima de uma sociedade que não deu oportunidade, se assim fosse estaríamos perdidos, pois pobreza não é defeito mas falta de caráter sim...
 

Hermes Carvalho

Hermes Carvalho Oliveira, arapirquense, Bacharel em Direito, Marketólogo e estudioso em situações de mercado e marketing, foco em marketing politico e eleitoral.
Atua no mercado como consultor na área comercial e marketing de varejo.
Acredito na formação intelectual como transformação da humanidade, sob a ótica da missão, valores e visão.

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